Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, nós gostaríamos também de saudar uma categoria esquecida de artistas da cena Hip Hop: as DJs femininas. Não vamos apresenta-las em uma ordem específica, aqui não tem melhor e pior, apenas queremos passar uma simples mensagem: não importa quem seja você, se você é um DJ que ajuda a manter a cultura do Hip Hop viva com scratches, breaks e loops e qualquer outra técnica de DJing de verdade, nós te agradecemos!
DJing vai muito além de balanças as mãozinhas pra cima e parecer ocupado, é uma forma de arte verdadeira somente a um seleto grupo de pessoas atualmente. Com a onda da EDM, as damas desta lista são muitas vezes esquecidas e não podemos tolerar isso!

Confira essa lista das 10 mulheres que mantém a cultura do Hip Hop viva mundo afora:

K-Sly

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Conhecida como a primeira DJ asiática de renome internacional, K-Sly é uma mega DJ. Nascida em Seul, na Coréia do Sul, K-Sly é a mais velha entre quatro irmãos e é conhecida por sediar grandes festas por todo o mundo, para todos os tipos de celebridades. “No Live Show da K-Sly fique na expectativa pra curitr uma mistura agressiva de funk, house music, rock e old school, combinado com muito bass. Sua variedade de gêneros musicais traz sempre uma grande energia pra pista de dança e muitas mãozinhas com socos pro ar e twerking”, diz o site da artista. K-Sly foi destaque da segunda temporada do “Master of the Mix” da Smirnoff, onde sobreviveu a seis ou sete rodadas como a única DJ feminina, e até hoje representa todas as mulheres que levam a cultura pra frente.

Jazzy Joyce

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A DJ Jazzy Joyce, da Hot97 de Nova York, trabalhou com ícones que vão desde Sweet Tee (no single “It’s My Beats, de 1986) até Digable Planets. Joyce tem uma seuper habilidade com improvisos no microfone e com cuts nas pick-ups, ambos difíceis de se esquecer uma vez que você ouve. Hoje, os cuts parecem uma arte esquecida entre os DJs. Não há muitos artistas que aplicam a técnica corretamente e alguns DJs da nova safra sequer aprenderam a fazer. Se você conhecer um DJ que manda bem nos cuts em uma gravação de Hip Hop, ame essa pessoa. DJ Jazzy Joyce, mais tarde, foi detaque no reality show de DJs “Masters ogf the Mix” e agora realiza tours e demonstrações de seu talento em clubs ao redor do mundo.

Lazy K

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A Rainha do Mixtape Lazy K (nascida Karina Toliver), provavelmente é uma das 3 DJs mais conhecidas do mundo. Como a maioria dos chefões do Hip Hop que cresceram na era primitiva da cultura, Lazy K começou sua carreira em DJing, fazendo mixtapes em cassetes para seus amigos na escola, e até recebia pedidos da galera para o fazer. Ela imediatamente se inspirou a seguir sua vocaçãoo por oferecer festas, estudando outros DJs e, eventualmente, lançando uma mixtape aqui e ali. Ela já trabalhou com The Roots, Jay-Z, Mobb Deep, Ghostface Killah, Cameron/Dipset, Nelly, Lil Kim, Jadakiss, DJ Funk Master Flex and DJ Kay Slay só pra citar alguns nomes, e é destaque em programas de televisão, e revistas. Ela é a descrição perfeita do que todo DJ deveria ser.

Leecy T.

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Depois de ter sido escolhida para mixar a primeira mixtape do Hip Hop sisters do MC Lyte chamada “We Got Now Vol. I”, o futuro parecia brilhante para a ex-modelo transformada em DJ Leecy T. Com uma garagem forrada de vinis, ela declarou “Você poderia encontrar qualquer coisa lá de Mozart a AC/DC, de Beastie Boys até XTC, de George Clinton até P -Funk All Stars”. Ela começou a ficar curiosa e até obcecada em aprender a arte do scratching, tocar e gravar cuts. M-TRI, DJ e produtor, colocou-a debaixo de suas asas e lhe mostrou como fazer tudo o que ela queria. Ela era uma aluna rápida. Antes que qualquer um percebesse, os dois já estavam dividindo o palco com Rah Digga, Eternia, Large Professor and Neek the Exotic, Sadat X, Dana Dane, Homeboy Sandman, Grand Wizard Theodore and Grand Master Caz, só pra citar alguns artistas. Depois de alguns anos, prêmios, reconhecimento, placas, aparições em TVs e revistas, Leecy T ainda está em cena. É o tipo de motivação necessária para as próximas gerações.

DJ Eque

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“Você é bonita demais pra ser uma DJ” disse o infame Luther Campbell a.k.a. Uncle Luke ao conhecer a renomada DJ Eque em uma gravação de vídeo. Mas depois de ouvi-la tocar pela primeira vez, ele instantaneamente a convidou para ser sua DJ oficial de suas tours.
Vindo da ensolarada Loa Angeles, DJ Eque é considerada umas das DJs mais bonitas do planeta. Ela é facilmente confundida com uma dançarina ou garçonete onde ela aparece para se apresentar, mas quando começa seu show ela coloca a casa abaixo. Eque sempre diz que sua beleza e seu talento deveriam ser vistos separadamente. Ela nunca quis ser considerada a melhor por ela ser um colírio para os olhos, e não demorou muito para o seu talento brilhar. Rapidamente suas habilidades para DJing a diferenciava em competições e agora ela esta nas pistas há mais de 10 anos. De festas universitárias locais com o falecido DJ Screw, a trabalhos com BET, Dr. Dre, Martin, David Letterman, Carson Daly até ganhar uma bolsa de estudos na TSU por jogar basquete, Eque está por toda parte.
Hoje em dia há tantas “modelos DJs” com um rostinho bonito que compram um par de toca-discos e alguns hits e querem se auto proclamar DJs. Eu levo a música realmente a sério. Músicas e festas se tornaram uma forma e arte pra mim. Eu estudo a reação dos públicos a certos sons e penso constantemente em novas maneiras de mixar músicas, ritmos e batidas”, diz a queridinha dos toca-discos.

DJ Leydis

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Muitos nunca ouviram falar da DJ Leydis, mas ela é uma fábrica de talento. Nascida e criada em Cuba, Leydis se envolveu com a cultura Hip Hop do país desde a sua concepção. Com seu talento ela ajudou a alguns dos eventos e programas comunitários mais respeitados da região. Listar todas as suas proezas seria difícil, então aqui está uma visão geral de seu site.
“Em 2005, foi co-fundadora do Omegas Kilay, um coletivo de teatro hip hop em Havana . O Omegas Kilay está focado em apresentar poesia, música, experiências e perspectivas de artistas como DJ Yari, Danay Suarez, Nono, La Llave de IPG, La Negra, e Las Krudas.
Junto com seu parceiro DJ Yari, DJ Leydis criou o primeiro Mixtape de DJs feminas de Cuba, contribuindo com uma mistura especial de espírito e sabor novo para a comunidade internacional. Além disso, ela se apresentou em toda Cuba como o porta-voz e artista oficial de Platos Rosa do Rande Acosta.
DJ Leydis também tem sido um assunto de destaque de documentários inovadores e aclamados pela crítica, como Inventos: Hip Hop Cubano, Jovenes Rebeldes y Mi Revolução, e continua a ser palestrante sobre o tema da Cultura Cubana Hip-Hop.
Em 2006, o DJ Leydis migrou para os Estados Unidos para expandir seu trabalho como DJ. Com base na área da Baía de San Francisco, ela tem trabalhado com Erykah Badu, ?uest Love of the Roots, e outros artistas americanos icônicos. Atualmente em turnê com o Los Rakas & Las Krudas, DJ Leydis combina sucessos contemporâneos com uma fusão distinta de sabores latinos, clássicos do R & B e Reggae de raíz.

Jasmine Solano

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Começou sua carreira na cidade de Boston na estação de rádio WER 88.9FM. Jasmine desempnhou seu papel como DJ para artistas como Beyoncé, Wiz Khalifa, Yelawolf entre outros. Ela é um grande talento que aperfeiçoou suas habilidades para coincidir com suas atitudes. Parece estranho ler isso, mas se você puder ouvi-la tocando e depois sendo entrevistada vocês vão ver uma conexão incrível.
Você pode ouvi-la na Radio Lily toda terçafeira no endereço www.radiolily.com. Ela também mentem residência no W Hotel de Nova York.

Diamond Kuts

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Ela foi a primeira mixadora a ter um slot na Philadelphia Radio no seu show Power 99 que acontece aos sábados a noite. Depois que seu pai (o lendário Philly MC e pioneiro do hip hop Grand Tone) lhe deu um kit de DJ como presente de natal quando era criança, Diamond Kuts reconheceu seu destino. Espero que ela tnha agradecido ao seu pai porque ela passou a dominar as rádios, mixtapes, BET/MTV…
Antes da sua carreira nas rádios decolar, Kuts lançou uma série de mixtapes que revolucionou a Philadenphia. “Eu comecei a causar um burburinho lançando umas mixtapes ainda na época da escola. Eu sentia que pra manter o meu nome da boca do povo eu tinha que lança-las todo mês”. E as pessoas faziam filar pra terem uma das mixtapes dela e transformou aquele alvoroço em sua carreira. Influenciada por Cosmic Kev, Coca Chenelle, Jazzy Joyce e Beverly Bond, DJ Diamond Kuts decidiu aperfeiçoar seu ofício e torna-lo seu trabalho pra vida. “Eu quero ser uma boa DJ, ponto final. Um monte de DJs feminas estão satisfeitas por serem apenas DJs femininas, mas eu quero fazer as mesmas coisas que os caras estão fazendo por aí. Quero um sindicato. Quero lançar um álbum compilado. Não quero ser apenas uma DJ local. Estou disposta a aprender o que for pra sair da cidade e ser maior do que isso”.

DJ Cocoa Chanelle

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Rapper, produtora e DJ, Cocoa Chanelle faz de tudo para quebrar as barreira do rádio. Ela é conhecida por seu trabalho em rádios e como DJ na Kiss FM e Hot 97 de Nova York. O que muitas pessoas não sabem é que ela foi a primeira DJ contratada da BET, para o programa adolescente Teen Summit. Uma mulher. A primeira DJ da BET. Isso é inacreditavelmente poderoso e inspirador. Não por ela ser uma mulher a realizar uma façanha, mas por ela ser uma mulher a realizar essa façanha em um meio dominado pelos homens. Ela está na lista das 17 melhores DJs dos Estados Unidos e foi honrada com um BET durante o Mês da História Negra. Chanelle ainda é durona no jogo. Continua atuando como DJ e cuidando de sua própria empresa de produçãoo, a 5th House Entertainment.

DJ Spinderella

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Spinderella, ou Dee Dee Roper, é mais que apenas uma DJ feminina. Começou sua carreira fazendo parte do lendário Salt-N-Pepa, é uma das TOP DJs de Hip Hop da história. Vá a qualquer show, estúdios, club e diga o seu nome. Não haverá uma alma que não saiba quem ela é, e se houver você está no lugar errado. Spinderella não é só uma DJ premiada com um Grammy, mas ela também faz raps, escreve e é mãe em tempo integral. Achou que sua rotina era cansativa? Ela é uma inspiração para DJs e mães do mundo todo. Spinderella é a definição de um trabalho duro destacado no meio da multidão.

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